quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Portugal em situação económica negativa no século XVII

De acordo com o que o “Notícias com história” conseguiu apurar, à luz da crise mundial, Portugal iniciou o século XVII registando uma economia focada no apoio à economia espanhola já que a coroa conjunta necessitava de fundos e homens para as guerras que nos arrastou, como a guerra dos 30 anos, que causaram danos na economia de Portugal e na administração das colónias deixando-as indefesas e por isso foram atacados certos territórios coloniais nacionais durante essa época, como por exemplo, o ataque a Salvador, no Brasil, entre outros ataques holandeses que tomaram territórios indefesos das mãos da “União Ibérica”. Esta má administração também trouxe a perda do monopólio do Índico.


Com o fim do período do chamado domínio Filipino sobre Portugal em 1640, El Rei D. João IV "o Restaurador" duque de Bragança, reconstituiu a autonomia de Portugal ainda que a crise decorrente da má gestão do Reino se mantivesse.


Imagem - Representação simbólica da recuperação do poder por D. João IV

Durante o reinado de D. Afonso VI o estado da economia nacional foi negativo em que nos focamos nas batalhas contra Espanha as chamadas batalhas da Guerra da Independência. Apenas no reinado de D. Pedro II a situação económica se estabilizou e isto já no fim do seu reinado com o efeito das suas medidas mercantilistas e da descoberta do ouro do Brasil que ajudou as contas públicas e teve ainda outras implicações no século que se seguiu…


Concluindo, a situação económica do país foi negativa na maior parte do século XVII com a excepção do fim do seu fim em que recuperou ligeiramente os cofres nacionais.


Fonte: Manual "O Tempo da História" (1ªParte) - História 11º ano de Célia Pinto do Couto, Maria Antónia Monterroso Rosas e Elvira Cunha Azevedo Mea (Porto Editora); apontamentos da aula e sites Web ( http://pt.wikipedia.org/ ; http://hgp-recursos.blogspot.com/2008/03/portugal-sculo-xvii-sntese.html )

domingo, 5 de dezembro de 2010

Portugal apresenta resultados demográficos positivos no final deste século

Segundo o que o "Noticias com História" conseguiu apurar a população portuguesa aumentou em cerca de 600 mil neste século ( Século XVII ).

A população portuguesa verificou, em 1700, um ligeiro aumento face ao final do século anterior. De 1600 a 1650, últimos 40 anos de domínio filipino (até 1640) e a primeira década do reinado del Rei D. João IV, verificou-se um aumento de 100 mil cidadãos. De 1650 a 1700 o aumento foi cinco vezes maior (500 mil).

Uma possível justificação para o aumento verificado na segunda metade deste século ,o período de maior aumento da população, foi a restauração da independência que levou ao afastamento de Portugal das guerras disputadas por Espanha ( ex: Guerra dos 30 anos).

Este aumento de população registado em Portugal foi algo pouco vulgar na Europa, visto que a maior parte dos países perdeu população ou a evolução desta estancou, devido às alterações climáticas, às consequentes más colheitas, à fome e às doenças (principalmente a peste) que se espalharam pelos países europeus ao longo do século.

Fonte: Manual " O Tempo da História" História A, 11º ano - Couto, Célia ; Rosas, Maria.
Dados: Blanning, T.C.W. ( dir.), 2002- História da Europa Oxford, vol. " El Siglo XVII"

Morre El Rei D. Pedro II de Portugal

Morreu quinta-feira, 9 de Dezembro de 1706, no palácio da Ribeira, o vigésimo quarto monarca de Portugal, El Rei D. Pedro II.
Foi no seu reinado que Portugal foi reconhecido como independente e em que estabelecemos relações pacíficas por e com Espanha, em 1668.
E - devido à crise em que El Rei D. Pedro II tomou Portugal do seu irmão D. Afonso VI, causada pela crise da prata espanhola nos mercados e da implementação de medidas Colbertistas (Mercantilistas) nas grandes terras de Inglaterra, Holanda e França, principalmente - El Rei, com a grande ajuda do Conde da Ericeira, seu ministro, criou as actuais manufacturas (vidro, de fundição de ferro e tecidos), dando apoios e privilégios a quem as criasse; importou técnicos de terras estrangeiras; protegeu o nosso mercado restringindo a entrada de produtos estrangeiros (leis pragmáticas); taxou ainda outros produtos estrangeiros e também desvalorizou a nossa moeda tornando-a mais competitiva comercialmente.

Mais recentemente, há três anos atrás - 1703 - El Rei assinou o Tratado de Methuen em que nos propomos a exportar o nosso vinho do Porto com uma posição mais competitiva do que o vinho francês em Inglaterra, tendo a nossa terra que receber têxteis ingleses.
Com isto, o falecido Rei, exaltou economicamente a nossa terra lusa tirando-nos da crise herdada e dando um novo rumo à indústria e aos cofres públicos nacionais.

Fontes: Manual "O Tempo da História" (1ªParte) - História 11º ano de Célia Pinto do Couto, Maria Antónia Monterroso Rosas e Elvira Cunha Azevedo Mea (Porto Editora) e apontamentos da aula.

sábado, 4 de dezembro de 2010

E morre o Libertador!




Estando nós em dezembro, o "Notícias com história" decidiu relembrar o Poderoso rei que devolveu a independençia a Portugal!
Morreu no dia 6 de Novembro de 1656, vigésimo rei de Portugal e o primeiro da sua Dinastia D.João IV o libertador!
Faleceu de doença, pelo testemunho do Conde da Eriçeira foi de Gota.
Mais uma vitima desta terrivel doença que se começou a manifestar em 1648.

Liberdade ou a Morte! História de um herói e libertador.
Esteve Portugal ainda sobre dominio espanhol durante meio-seculo!
Já não era esperada a independençia quando no ano de 1640 a aristrocacia e a burguesia tentava restaurar a Dianastia portuguesa.
D.João IV foi o escolhido para encabeçar tal causa!
O libertador ao pricipio estava ainda vacilante, mas graças a Dona Luisa de Gosmão foi fortemente incentivado!
Foi então que no memoravel dia 12 de Outubro, que varios nobres incluindo Francisco de Melo, tambem ele de Bragança na casa de D. Antão de Almada que conspiraram contra o dominio Espanhol.
No Dia 1 de dezembro deu-se o valente golpe palaciano, e a 15 de Dezembro D.João IV é declarado rei de Portugal.

O golpe palaciano... Golpe de Génio?
Na manha do dia 1 de Dezembro, todos os fidalgos presentes na conspiração e seus criados todos bem munidos de armas, rompem pelo palácio do Paço da Ribeira a dentro aonde dominam primeiro a Duquesa de Mântua, proseguindo pela busca do "traidor" Secretário de Estado Miguel de Vasconcelos que estava aliado a Olivares no projecto de anexação de Portugal e Castela.
O Duque de Bragança mais conheçido por D.João IV aguardava pacientemente pelas notícias da conspiração no palácio de Vila Vicoça mas só veio a saber o seu resultado dois dias depois ou seja no dia 3 de Dezembro, viajou ate lisboa e só alcançou o destino no dia 6 e apenas foi coroado rei no dia 15 na mesma cidade.



Revolucionários nobres portugueses atiram o "traidor" Miguel de Vasconcelos da janela do palácio do Paço da Ribeira proclamando a subida de D. João IV ao trono.


A criação das secretarias e o aumento da importância da nobreza
Durante o seu reinado D. João IV, reorganizou o aparelho burocrático do Estado. Criou um núcleo administrativo central (secretarias) que como é do conhecimento geral , intervém em áreas como a defesa ( Conselho de Guerra), as finanças (Conselho da fazenda) e na justiça ( Desembargo do Paço).
Para além destes órgãos, criou também conselhos, mesas e juntas que têm funções de coordenação e decisão respeitantes ao Reino e ao Ultramar.
A nobreza durante este ultimo reinado ganhou terreno devido ao seu papel fundamental na restauração da independência, levando assim o Duque ao trono de Portugal, como tal o rei beneficiou os nobres com cargos militares e outros privilégios .