domingo, 15 de maio de 2011

Somos uma República!

Depois da mobilização militar dos regimentos de Infantaria 16 e Artilharia 1 apoiada por civis do PRP (Partido Republicano Português) e da Carbonária portuguesa nas ruas de Lisboa, com grande concentração na Rotunda (Praça Marquês de Pombal) e da conjunta revolta dos navios cruzadores “São Rafael”, “Adamastor” e “D. Carlos I” desde a madrugada do dia 4 até ao dia 5 de Outubro, a monarquia rende-se e passa o seu poder para a ontem implantada República.


Depois do nosso direito histórico perante a conferência de Berlim em 1884-85 ser violado; da cedência de D. Carlos I perante o Ultimato inglês de 1890; da vida luxuriosa da família Real enquanto que as finanças de deterioravam; da política se alternar apenas entre os progressistas e regeneradores; da ditadura de João Franco; do contínuo poder da Igreja já desaparecido nos grandes países da Europa, Portugal segue um novo rumo. “A Portuguesa” e a nova bandeira nacional são agora os símbolos representantes da República e aniquiladores do regime anterior.



O Notícias com História soube também que o deposto e último Rei de Portugal, D. Manuel II, se escapou de Lisboa através do yacht Real “Amélia” que depois de seguir para o porto de Gibraltar, evitando o risco de não ser recebido no do Porto e não ter combustível para alcançar qualquer outro porto amigo, decidiu voltar à Capital pois, sendo o yacht propriedade do Estado português agora uma República, seria roubo o que estaria a fazer, ou seja, viajar num navio que não seria seu. Isto demonstrou grande carácter de D. Manuel II, diferente de todo o regime que era a monarquia!







Ilustração retratando o movimento da revolta e o resultado da mesma: a implantação da República em 5 de Outubro de 1910








Por: Davide Santos



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Implanta%C3%A7%C3%A3o_da_Rep%C3%BAblica_Portuguesa ; Manual 11º Ano "O Tempo da História" (3ª Parte) da Porto Editora; http://www.infopedia.pt/$cinco-de-outubro-de-1910

A última palavra é dos Ingleses!

11 de Janeiro de 1890 será relembrado em pelo povo português como o dia em que se mostrou fraqueza e o nosso sonho de um “novo Brasil” caiu por terra – cederam-se os territórios coloniais entre Moçambique e Angola aos ingleses sob pena de a cidade Lisboa ser bombardeada pelo navio inglês Enchantress estacionado em Vigo.



Portugal, embora tenha o direito histórico sobre estes dois territórios teve de os ceder pois a ameaça do nosso antigo aliado não pôde ser igualada devido à insuficiência de meios militares para ripostar, e talvez também devido ao desinteresse do ponto de vista económico em quebrar relações com a Inglaterra da qual dependemos de empréstimos dos seus bancos. É também de referir que é do interesse dos ingleses concretizar o plano de Cecil Rhodes - ligar por via férrea as cidades do Cairo e Cabo - sendo o nosso mapa cor-de-rosa representava um obstáculo à concretização de tal ligação.



O PRP (Partido Republicano Português) lidera o sentimento de toda a nação de descrédito de D. Carlos II e da monarquia em geral. Diz-se também ser de esperar algum movimento popular nos próximos tempos (31 de Janeiro de 1891 no Porto).





Por: Guilherme Gomes e Davide Santos



Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ultimato_brit%C3%A2nico_de_1890 ; http://www.infopedia.pt/$ultimato-ingles ; Manual 11º Ano "O Tempo da História" (3ª Parte) da Porto Editora

A crise económica - Portugal falido

Como deve ser do conhecimento de todos encontramo-nos actualmente a braços com uma gravíssima crise económica. E devem-se estar vocês, caros leitores, a perguntar "porquê? o que correu mal?" " de quem é a culpa?" pois bem, o que correu mal foi que o nosso país viveu acima das suas capacidades, adoptou politicas que se mostraram ineficazes para resolver os problemas com os quais se defrontaram.





Refiro-me à politica livre-cambista e das obras publicas, que se revelaram um enorme fiasco e levaram o país a esta situação financeira.







Passarei a explicar o meu ponto de vista. Primeiro, o livre-cambismo, a ideia seria que se baixássemos as taxas alfandegárias e deixássemos os produtos estrangeiros entrar iríamos aumentar as receitas das nossas alfandegas, pois haveria um maior fluxo comercial. Os produtos estrangeiros deveriam servir de modelo para o desenvolvimento da nossa industria e assim reduziríamos o nosso atraso face aos países industrializados europeus. E por fim, pressupunha-se que os nossos produtos iriam entrar no mercado estrangeiro a preços baixo e competitivos, aumentando assim as nossas exportações.





Realmente as receitas das nossas alfandegas triplicaram ( no espaço de tempo de 1851 para 1879) ainda que tenha triplicado o valor não foi para alem dos 13 500 reis e a capitação do nosso comercio era quase a mesma que em 1818 ( após as invasões francesas)...




Pelo simples facto de que os nosso produtos não são competitivos no exterior, pois a nossa industria está imensamente atrasada comparada com os restantes países, daí os nossos produtos industriais não terem a mesma venda que os estrangeiros têm no nosso país. Basicamente o que exportamos são produtos agrícolas, pode-se dizer que o nosso país é uma "granja" e não uma "oficina", aí está o facto pelo qual nos demos mal com esta politica económica.




Pois os nosso mercado foi "inundado" com produtos estrangeiros a baixíssimos preços com os quais os nacionais não conseguiam competir.


A procura de produtos nacionais baixou, o que levou à acumulação de stocks, o que por sua vez leva ao desemprego o que vai levar a uma diminuição da procura e assim sucessivamente.





Podemos também afirmar que sim, a nossa industria evoluiu, no entanto , por muito verdade que isso seja, e como já foi dito, esta ainda não conseguia/ consegue competir com as industrias dos outros países.





Assim como a nossa industria evoluiu, evoluiu também a nossa agricultura, de onde advém a maior parte das nossas exportações. Embora tenhamos conseguido aumentar a exportação dos produtos agrícolas este lucro que advinha daqui não conseguia cobrir as nossas importações, ou seja, importávamos mais do que exportávamos, logo tínhamos uma balança comercial com saldo negativo.








Junta-se a isto a politica de obras publicas que se levou a cabo durante este período. Todas estas pontes, estradas e linhas férreas não são nossas, mas sim estrangeiras, pois foram feitas com capitais estrangeiros. Avultados empréstimos foram feitos junto dos bancos estrangeiros para a execução destas obras, o que levou a dividas que o nosso país não conseguia saldar. Para pagar essas dividas pediam-se mais empréstimos e assim sucessivamente . As dividas aumentaram até a um ponto de ruptura, a recente falência do banco Baring & Brothers, principal fornecedor de Portugal, levou a como todos nós sabemos, a declaração de bancarrota por parte do Estado.





Pois com estas elevadas dividas e sem forma de conseguir responder, visto que a única fonte de lucros que tínhamos eram os lucros agrícolas, as remessas dos emigrantes e o aumento de impostos, que não conseguiam fazer frente ao elevado amontoado de dividas ( balança económica com saldo negativo e elevadas dividas junto de bancos estrangeiros).





A bancarrota era inevitável...





Resta-nos agora tentar corrigir estes erros, mudar para uma politica proteccionista e valorizar os nossos produtos coloniais, só assim, meus caros leitores, e nosso país se poderá voltar a levantar.





Por: Tiago Conceição
Fontes: O Tempo da História ( 3ª parte) História A 11º ano; Pinto Couto, Célia ; Monterroso Rosas, Maria.
Conhecimentos adquiridos na aula

África para todos!



Ficou o dia 19 de Novembro de 1884 marcado na história como o início das negociações e divisão do território Africano.

Nesta conferencia proposta por Portugal, e levada a cabo pelo chanceler Otto van Bismark, teve adesão de vários países entre eles a Grã-Bretanha, França, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos da América, Suécia, Áustro-Hungria Império Otomano.





O Mapa Cor-De-Rosa, o papel de Portugal na Conferência.



Portugal marcou presença, mostrando o projecto que pretendia ligar as duas colónias africanas (Angola e Moçambique) através do famoso “Mapa Cor-de-Rosa”.



Apesar da concordância de todas as nações á cerca deste projecto, Inglaterra opôs-se, ameaçando de guerra assim Portugal, e o projecto não ter sido posto em prática.



Desta conferência, saiu beneficiada claramente, a Inglaterra, que ganhou a posse da maioria do continente Africano.








Por : Guilherme Gomes

Entrevista a Fontes Pereira de Melo



"…os nossos produtos irão entrar nos mercados estrangeiros, a preços mais baixos e competitivos…"

O Noticias com História conseguiu uma entrevista com o principal responsável pelas obras públicas realizadas no país. Fontes Pereira de Melo, ministro das obras públicas, comércio e industria, explica a política económica que esta a ser posta em prática, os seus objectivos.




Quais são os objectivos da nova politica económica, conhecida como livre-cambismo?


" O objectivo principal desta política económica é o aumento da receita total das nossas alfândegas e, consequentemente, do Estado. Agora passo a explicar como conseguiremos atingir tal objectivo. Se baixarmos as taxas alfandegárias sobre os produtos estrangeiros, isto permitirá que as matérias-primas que não produzimos e que alimentam a nossa indústria, cheguem ao nosso país a preços mais baixos, logo, isto levará a uma menor despesa na compra da matérias-primas essenciais e a uma maior disponibilidade desta no nosso mercado. Com o decréscimo das pautas alfandegárias permitimos a entrada dos produtos exemplares e modelos que servirão de padrões de imitação e de estímulo para todas as nossas indústrias, através disso conseguiremos o desenvolvimento industrial e reduzir o atraso que temos em relação aos países industrializados europeus.

Pelo mesmo caminho que os produtos estrangeiros entram no nosso mercado, os nossos produtos irão entrar nos mercados estrangeiros, a preços mais baixos e competitivos. Aumentaremos assim a nossa produção interna.

Assim, esta redução nas taxas alfandegárias, levará não à redução mas sim ao aumento das nossas receitas. Pois, como o fluxo comercial aumentará bastante, apesar de baratos os impostos, estes serão pagos com maior frequência.

Por fim, com a adopção desta política conseguimos pôr fim ao contrabando, que tomou proporções assustadoras com o Proteccionismo, pois com os produtos a preços muito mais acessíveis, o contrabando perderá a sua razão de existência. Recuperamos assim o dinheiro que outrora fugia para a indústria criminosa."



Como considera a situação actual do País?



" Temos tido cinco anos de paz profunda, e a mais completa liberdade. Temos pago pontualmente os vencimentos dos servidores de Estado e satisfeito os encargos da divida fundada interna e externa. O crédito público melhorou. Uma secção de 36 quilómetros dentro em pouco vai abrir-se à exploração e trabalha-se nas duas linhas de Vila Nova e de Sintra. 92 léguas de excelente estrada foram construídas e estão prontas em diferentes distritos do Reino, e cerca de 24 léguas acham-se actualmente em construção em várias localidades.

Fizeram-se 17 pontes importantes e trabalha-se em 28. Está-se montando um telégrafo eléctrico. Criaram-se escolas de instrução primária.

Organizou-se o ensino da primeira e mais útil das artes, a agricultura, e mais de 1000 operários recebem hoje a instrução de que careciam em escolas industriais que de novo se instituíram. "



Aproveitando o facto de ter referido as obras publicas que têm "inundado" todo o país, consideradas excessivas por alguns, o que pretende com esta politica? E o porquê da insistência neste sector?







" Com esta política de obras públicas pretende-se acima de tudo modernizar o país.


Esta modernização irá permitir a criação de um mercado nacional único, pois com dinamização dos transportes (estradas e vias-férreas) as distâncias serão encurtadas e o isolamento das regiões, que ainda são servidas apenas pelo mercado local, desaparecerá.
Isto garantirá um abastecimento uniforme de todas as regiões do país assim como incentivará ao consumo de massas, ou seja, os produtos passam a ter um elevado núme

ro de consumidores. 
Explicando isto melhor, se o país estiver todo interligado por vias-férreas e estradas, os produtos chegarão a um maior numero de consumidores. Se o número de consumidores é elevado então a procura aumentará o que fará com que a produção nacional e o fluxo comercial aumentem.




Esta política serve como fomento as actividades económicas, a indústria e a agricultura, pois os seus produtos irão abranger um maior número de consumidores quer nacionais quer internacionais, pois, com a dinamização dos transportes, o transporte de mercadorias torna-se mais rápido e fácil.

Por outro lado esta revolução nos transportes levará ao alargamento das relações internacionais de Portugal pois o país tornar-se-á mais acessível o que permitirá 


uma maior facilidade na comunicação com os restantes países."






por: Tiago Conceição

Fontes: História de Portugal, Implantação do regime liberal - Da revolução de 1820 à queda da monarquia; Cidade, Hernâni ;   Hermano Saraiva, José.

Apontamentos das aulas



segunda-feira, 21 de março de 2011

Retrospectiva!

Por Tiago Conceição

Encontramo-nos agora em plena Regeneração, e o Notícias com História resolveu mostrar aos nossos caros leitores as varias fases politicas ao longo destas ultimas três décadas , começando pelo vintismo, que se instaura após a revolução liberal de 1820 e se estendeu até 1826, o Absolutismo de 1828 a 1834, após o final da guerra civil , entra o Cartismo. Com a revolução de Setembro, aparece o setembrismo, que se estendeu até 1842. Em 42 começa, com a ditadura de Costa Cabral, o Cabralismo, após alguns levantamentos populares como a Maria da Fonte e a Patuleia, o governo foi interrompido. Em 1849, Cabral regressou com um governo mais moderado mas mesmo assim acabou em 1851 com o golpe liderado pelo marechal Saldanha.

Agora vamos observar estes períodos mais pormenorizadamente.

O Vintismo entra com a revolução liberal como dito acima, na qual é exigida, para além de tudo, a aprovação de uma constituição, a constituição de 1822, que pelas suas ideias como a abolição dos privilégios da nobreza e do clero, instaurando a igualdade perante a lei por exemplo, o direito ao voto (censitário), a tripartição dos poderes , a liberdade religiosa, instalaram-se dois facções: a radical e a conservadora, como os nomes indicam os radicais defendiam os direitos dos cidadãos como a igualdade, liberdade. Enquanto os conservadores defendiam os ideias mais tradicionais como religião única, entre outras.

Enumerando agora as medidas importantes tomadas pelas Cortes nesta altura foram: a extinção da Inquisição e da censura prévia; a instituição da liberdade de imprensa e de ensino; a fundação do primeiro banco português, o Banco de Lisboa; transformaram-se os bens da coroa em bens nacionais; eliminaram-se as justiças privadas, assim como os privilégios de foro.

A acção do vintismo no entanto favoreceu a burguesia rural e decepcionou o resto da população. Contra este regime surgiram revoltas como a Vila Francada (1823) e a Abrilada (1824) lideradas por membros da família real, D. Miguel e a sua mãe D. Carlota Joaquina, apoiantes do absolutismo. Após a morte de D. João VI, D. Pedro outorga a carta constitucional, que pretendia juntar os interesses dos radicais ao dos conservadores, como este era imperador do Brasil, abdicou do cargo para a sua filha e fez o acordo com irmão (D. Miguel) deste casar com esta assim que ela atingisse a maioridade. D. Miguel desrespeita o acordo feito com irmão e ocupa o trono governando de forma absoluta, e combatendo os liberalistas. Após tomar conhecimento disto D.Pedro IV reúne tropas e inicia a Guerra civil da qual sai vitorioso. Após a vitória liberal, é instaurado o Cartismo( pois vigorou a carta constitucional nesta altura) em Portugal . Este período fez destacar pela acção de Mouzinho da Silveira (medidas a nível social, económico e da educação), Ferreira Borges (destacou-se pelo seu apoio ao liberalismo económico) e António Aguiar (também conhecido como " Mata frades" devido as suas leis contra o clero).

Destacamos Mouzinho da silveira que tomou medidas como a Abolição do morgadio e capelas com rendimentos inferiores a 200 mil reis; a extinção das sisas; fim dos privilégios da Companhia dos Vinhos do Alto Douro (igualdade entre companhias); adoptou uma nova divisão administrativa do país - províncias, comarcas, conselhos (de forma a reorganizar o país) e por fim a criação de círculos judiciais ( para o melhor funcionamento da justiça). No entanto na pratica esta acções na se mostraram eficazes.

A vitória definitiva do Liberalismo, em 1834, não significou a estabilidade por que o país ansiava. Após dois anos, a Revolução de Setembro viria alterar a cena política.

O movimento ocorreu em Lisboa ao contrário da outra revolução, esta teve um carácter civil ao qual depois se verificou uma adesão militar. A Revolução de Setembro reagiu aos excessos de miséria que surgiu devido à guerra civil e à actuação do governo cartista.

Inicia-se assim o Setembrismo. Este novo governo, onde se destacaram-se figuras como o conde Sá da Bandeira e Passos Manuel, mostrou-se mais democrático, empenhado em valorizar a soberania nacional e em reduzir a intervenção régia.

De 1836 até a declaração da constituição de 38 vigorou a Constituição de 22. Na constituição de 38 verificou-se: um maior relevo para os direitos individuais, a definição de soberania nacional, o bicamaralismo electivo por e temporário através de eleições directas, a consagração do voto censitário.

A orientação económica do setembrismo procurou corresponder aos propósitos de desenvolvimento nacional da pequena e média burguesia. No ensino verificaram-se reformas para formar as elites qualificadas.

Um certo fracasso caracteriza a política económica setembrista. Nos domínios fiscais e operário, não se atreveu a abolir taxas gravosas para os pequenos agricultores nem penalizou os grandes proprietários com impostos. Até ao nível industrial os resultados mostraram-se bem aquém do pretendido.

Com efeito o governo setembrista enfrentou constantes tentativas de restauração da carta constitucional. Em Fevereiro de 1842 num golpe de estado pacífico foi o próprio ministro Costa Cabral quem pôs termo à constituição de 1838.

A nova governação conhecida como cabralismo alicerçou-se nos princípios da Carta e fez regressar o poder da Grande burguesia.

Sob a bandeira da ordem pública e do desenvolvimento económico: Costa Cabral apostou no fomento industrial, nas obras pública, na reforma administrativa e fiscal, aplicou reformas na saúde, uma das suas leis mais polémicas foi a proibição do enterramento dentro das igrejas (1846). Tornou mais eficaz a a cobrança de receitas e contribuições: criou-se o tribunal de contas (1849)

O autoritarismo do regime levou a varios motins populares entre eles dois que puseram fim ao governo de costa Cabral a Maria da Fonte (esta surge devido às leis da saúde e as leis das estradas) e Patuleia.

Costa Cabral volta para outro governo em 49 mais moderado que o anterior mas é deposto com o golpe do marechal Saldanha.

Inicia-se a assim a época política em que vivemos, que o Noticias com História poderá vir a cobrir.

Fontes: Manual de 11º Ano - "O tempo da História" (2ªparte) da Porto Editora; apontamentos da aula e wikipedia, entre outros sites...

Finalmente a paz! Concessão de Évora-Monte, fim da violência!

por Guilherme Gomes

Depois de 6 anos de derramamento de sangue, finalmente ouve um cessar-fogo!

No dia 26 de Maio de 1834, os dois irmãos tiveram um confronto frente-a-frente mas sem armas de fogo e sem derramamento de sangue!

Falo, na concessão de Évora-Monte! O exército absolutista estava profundamente desmotivado, e ate alguns já tinham desertado para o lado liberal, D. Miguel viu-se então obrigado a render-se e a aceitar os termos liberais.

Com a assinatura do tratado, D. Miguel teve um acto nobre e de patriotismo, oferecendo as jóias da coroa e algumas ate pessoais para ajudar a cobrir as despesas causadas pela guerra.

Infelizmente o "libertador" sucumbe, vítima de tuberculose pouco tempo depois de ter visto a sua vitória!

Fontes: Manual de 11º Ano - "O tempo da História" (2ªparte) da Porto Editora; apontamentos da aula e wikipedia, entre outros sites...