Morreu quinta-feira, 9 de Dezembro de 1706, no palácio da Ribeira, o vigésimo quarto monarca de Portugal, El Rei D. Pedro II.
Foi no seu reinado que Portugal foi reconhecido como independente e em que estabelecemos relações pacíficas por e com Espanha, em 1668.
E - devido à crise em que El Rei D. Pedro II tomou Portugal do seu irmão D. Afonso VI, causada pela crise da prata espanhola nos mercados e da implementação de medidas Colbertistas (Mercantilistas) nas grandes terras de Inglaterra, Holanda e França, principalmente - El Rei, com a grande ajuda do Conde da Ericeira, seu ministro, criou as actuais manufacturas (vidro, de fundição de ferro e tecidos), dando apoios e privilégios a quem as criasse; importou técnicos de terras estrangeiras; protegeu o nosso mercado restringindo a entrada de produtos estrangeiros (leis pragmáticas); taxou ainda outros produtos estrangeiros e também desvalorizou a nossa moeda tornando-a mais competitiva comercialmente. Mais recentemente, há três anos atrás - 1703 - El Rei assinou o Tratado de Methuen em que nos propomos a exportar o nosso vinho do Porto com uma posição mais competitiva do que o vinho francês em Inglaterra, tendo a nossa terra que receber têxteis ingleses.
Com isto, o falecido Rei, exaltou economicamente a nossa terra lusa tirando-nos da crise herdada e dando um novo rumo à indústria e aos cofres públicos nacionais.
Fontes: Manual "O Tempo da História" (1ªParte) - História 11º ano de Célia Pinto do Couto, Maria Antónia Monterroso Rosas e Elvira Cunha Azevedo Mea (Porto Editora) e apontamentos da aula.
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